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Investigação conjugal ainda é o carro-chefe dos detetives no AM

Sindicato dos Detetives de Manaus Amazonas

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Maioria das pessoas que procuram detetives querem investigar o parceiro. Sindicato da categoria no AM existe desde 1992 e tem 312 associados.

Maioria das pessoas que procuram detetives particulares no AM querem descobrir se estão sendo traídas, segundo sindicato da categoria (Foto: Marcos Dantas / G1 AM)
Maioria das pessoas que procuram detetives particulares no AM querem descobrir se estão sendo traídas, segundo sindicato da categoria (Foto: Marcos Dantas / G1 AM)

Casais desconfiados com possíveis traições continuam sendo a maior parte da clientela dos detetives particulares em Manaus. É o que afirma o atual presidente do sindicato da categoria no Amazonas, Wilson Ferreira. “Para assumir um trabalho como esse é preciso ser criterioso, apresentar provas contundentes para que a culpa não recaia em cima de alguém inocente. Já tive casos em que o marido pediu pra investigar a esposa e, no final do trabalho, me agradeceu, porque acabei provando que a mulher dele não o traía”, contou.

Formado pelo antigo Instituto de Investigações Científicas e Criminais do Rio de Janeiro e exercendo a profissão há 27 anos, Wilson acredita que a grande procura do serviço se deve à credibilidade e confiança no serviço, que ele garante que é totalmente sigiloso. “O detetive é a última instância, as pessoas nos contratam porque querem descobrir a verdade. Além do mais tudo é feito de uma forma muito sigilosa”, disse.

Porém, os interessados em contratar os serviços de um detetive particular devem estar dispostos a pagar grandes quantias. “Os serviços só são contratados por quem tem condições de pagar, e geralmente quem nos procura é do alto escalão”, afirma Wilson. Segundo ele, o faturamento de um profissional da área é de R$ 3 a 4 mil por semana.

Sindicato dos Detetives do Amazonas existe desde 1992 e tem 312 associados (Foto: Marcos Dantas / G1 AM)
Sindicato dos Detetives do Amazonas existe desde 1992 e tem 312 associados (Foto: Marcos Dantas / G1 AM)

Riscos e referências

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Segundo Wilson, a função do detetive a profissão é cheia de perigos e não pode ser exercida por qualquer um. “É profissão de risco. O trabalho do detetive é externo e, com isso, ele está exposto a todo tipo de marginal. Outro risco é ser descoberto por quem está sendo investigado. Não é um trabalho para qualquer um. Se o detetive não tiver preparo vai acabar se prejudicando”, disse ao G1.

Sobre as técnicas utilizadas, o presidente do sindicato afirma que estudar todos os detalhes é essencial. “Quando se vai fazer uma investigação é preciso estudar geograficamente o local, nunca fazer conclusões precipitadas, conversar bastante com o cliente, mas acima de tudo, ter em mente que um detetive averigua casos, e não os cria. Nunca inventei uma história porque um cliente era legal”, revelou.

Wilson cita o herói dos quadrinhos Tex Willer como grande inspiração para seguir a carreira de detetive e fala do começo da carreira. “Gostava muito de Tex Willer e sempre fui muito desbravador. No começo não tínhamos celular e um telefone era caro demais, tudo era mais difícil. Hoje o mercado oferece uma gama enorme de equipamentos modernos, mas nem sempre foi assim”, contou.

A profissão de detetive particular é reconhecida pela Lei nº 3.099 24 de fevereiro de 1957, sancionada pelo então Presidente da República Juscelino Kubitschek.

Fonte: G1

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